A pulseira tem uma precisão de dois centímetros e pode funcionar até 14 horas sem precisar de recarregamento da bateria. [Imagem: INVDES/Sunu/Divulgação]
Ecolocalização para cegos
Engenheiros mexicanos conseguiram transformar em produto uma técnica que vem sendo testada em vários laboratórios ao redor do mundo nos últimos anos.
O uso da ecolocalização por pessoas cegas passou a ser pesquisado depois que algumas pessoas sem visão passaram a desenvolver por conta própria a capacidade de se guiar pelos ecos gerados pelos sons que elas próprias geravam - geralmente sons produzidos com a língua.
Marco Trujillo Tejeda e Cuauhtli Padilla Arias, da Universidade de Monterrey, eliminaram a necessidade de qualquer treino ou desenvolvimento de habilidades por parte dos usuários.
Em vez de estalar a língua e treinar os ouvidos, a pessoa usa uma pulseira que emite os pulsos sonoros e detecta seu eco.
Pulseira-guia
A pulseira emite ondas sonoras de alta frequência que são refletidas conforme atingem os objetos à frente, voltando para um sensor instalado na própria pulseira, que então calcula a distância do objeto.
Para informar ao usuário, a pulseira transforma a distância do objeto em um ritmo de vibrações: quanto mais próximo estiver o objeto, mais rápida será a pulsação.
"A pessoa examina seus arredores movendo o pulso de uma lado para o outro, para antecipar a presença dos objetos e evitá-los," disse Trujillo.
Segundo os dois engenheiros, a pulseira tem uma precisão de dois centímetros e pode funcionar até 14 horas sem precisar de recarregamento da bateria.
A pulseira será comercializada pela empresa Sunu, fundada pelos dois pesquisadores, que não informaram o preço do equipamento.
Fonte: INVDES Sunu
Teste da supercola sendo puxada de uma placa de vidro. [Imagem: Felice Frankel]
Água que cola
Ela é 90% água, transparente, maleável como borracha - e é uma supercola.
Esse hidrogel pode aderir a superfícies as mais diversas - de vidro, silício, cerâmica, alumínio e titânio até tecidos biológicos.
Em um experimento para demonstrar a capacidade da nova cola, os pesquisadores usaram-na para grudar uma pastilha de silício sobre uma base metálica. Em seguida, eles esmagaram a pastilha com um martelo - o silício se quebrou, mas seus pedaços continuaram presos no lugar.
Em outro experimento, o hidrogel foi usado para colar duas pequenas placas de vidro, uma das quais foi então usada para suspender um peso de 25 quilogramas.
Biocompatível
Essa força e resistência fazem com que o hidrogel seja um candidato ideal para revestimentos de proteção, incluindo de superfícies subaquáticas, em barcos, navios ou submarinos.
Como a cola de hidrogel também é biocompatível, ela poderá ser adequada para uma gama de aplicações relacionadas com a saúde, como revestimentos para catéteres e sensores implantados no organismo.
"É um gel muito resistente e adesivo que é na sua maior parte água. Basicamente, é uma água que cola," disse Hyunwoo Yuk, do MIT, nos EUA.
Bioinspirado
Yuk e seus colegas descobriram que, para colar fortemente, um hidrogel resistente e flexível precisa de duas características: dissipação de energia e ancoragem química.
Para dissipar a energia, o hidrogel é capaz de esticar de forma significativa sem reter toda a energia usada para esticá-lo. E a aderência química significa que o material liga-se à superfície que deve colar por meio de ligações covalentes entre sua matriz polimérica e o material a ser colado.
"Ancoragem química mais forte dissipação levam a uma colagem robusta. Os tendões e a cartilagem [dos seres vivos] fazem isso, de forma que nós realmente aprendemos esse princípio com a natureza," disse o professor Xuanhe Zhao, coordenador da equipe.
Bibliografia:
Tough bonding of hydrogels to diverse non-porous surfaces
Hyunwoo Yuk, Teng Zhang, Shaoting Lin, German Alberto Parada, Xuanhe Zhao Nature Materials
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nmat4463
Os biochips - microlaboratórios construídos com as mesmas técnicas da microeletrônica - já começaram a chegar ao mercado, com potencial para mudar a forma e a precisão dos exames de saúde.
Esses dispositivos emergentes agora tiveram um impulso radical, que promete facilitar e baratear ainda mais sua fabricação e o teste de novas aplicações.
"Se não funcionar, você desmonta, troca as peças e testa de novo. Em um dia provavelmente você terá um design final." [Imagem: USC Viterbi School of Engineering]
Em vez de encomendar à indústria um microlaboratório para cada aplicação, Krisna Bhargava e seus colegas da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, desenvolveram uma plataforma que permite que os biochips sejam montados como se fosse brinquedos Lego.
Os biochips baseiam-se em uma tecnologia chamada microfluídica, que permite a manipulação de quantidades minúsculas de líquidos - sangue, por exemplo - que podem ser misturados ou postos em contato com reagentes ou com sensores - detectores de biomarcadores de doenças, por exemplo.
Bhargava e seus colegas projetaram blocos microfluídicos genéricos, que podem então ser acoplados para criar ramificações complexas, de acordo com o projeto específico de biochip que se tiver em mente.
Além da rapidez no desenvolvimento e teste dos projetos, a grande vantagem é que a nova plataforma permite a construção de biochips 3D, que podem realizar tarefas muito mais complexas do que os atuais versões planas.
Biochips 3D
Cada componente básico tem aproximadamente 1 centímetro cúbico, pode acomodar sensores comuns já disponíveis no mercado e custou cerca de R$0,70.
Os testes iniciais, que envolviam a medição de microgotas, mostraram que o biochip modular produz resultados comparáveis à ferramenta tradicionalmente usada para isso, um microscópio óptico que custa cerca de R$70.000.
"Você conecta tudo o que você acha que é necessário para funcionar e então testa," descreveu Bhargava. "Se não funcionar, você desmonta, troca as peças e testa de novo. Em um dia provavelmente você terá um design final, e então poderá selar o sistema e torná-lo permanente."
A equipe planeja agora criar uma comunidade onde os projetos poderão ser compartilhados no sistema código aberto.
"As pessoas têm feito grandes coisas com a tecnologia microfluídica, mas estes componentes modulares requerem muito menos conhecimento para projetar e construir um sistema," disse o professor Noah Malmstadt. "Um movimento em direção à padronização vai significar que mais pessoas vão usá-la, e quanto mais você aumentar o tamanho da comunidade, melhor as ferramentas se tornarão."
Bibliografia:
Discrete Elements for 3-D Microfluidics
Krisna C. Bhargava, Bryant Thompson, Noah Malmstadt
A técnica permite a criação dos microcanais em materiais poliméricos rígidos ou flexíveis, dependendo da aplicação. [Imagem: VTT]
Estampagem a quente
Pesquisadores finlandeses anunciaram o desenvolvimento de um "novo método de produção em larga escala de estampagem a quente de microcanais em grandes áreas de filme plástico".
Esses microcanais permitem a criação de "roupas inteligentes" nas quais a temperatura pode ser controlada bombeando ar ou líquidos frios ou quentes através da rede de microcanais.
Vários protótipos de roupa com ar-condicionado e aquecimento já foram testados antes, mas os canais eram grossos demais para serem práticos, ou eram limitados a pequenas áreas porque a fabricação de canais microfluídicos é muito complexa e cara, estando hoje limitada aos biochips.
Perfume, remédio e pimenta
A técnica permite a criação dos microcanais em materiais poliméricos rígidos ou flexíveis, dependendo da aplicação.
Por exemplo, um plástico macio e elástico é mais adequado para integração em roupas, enquanto um plástico rígido é mais adequado para aplicações em forma de cartão, incluindo dispensadores de perfume miniaturizados.
Outros usos possíveis desses cartões incluem a dosagem muito precisa de medicamentos ou servir temperos fortes em restaurantes.
Canais microfluídicos
Ralph Liedert e seus colegas do Centro de Pesquisas Técnicas VTT desenvolveram uma tecnologia de fabricação dos microcanais que é compatível com a fabricação industrial em larga escala, o que deverá baratear muito o custo dos tecidos.
"Canais microfluídicos minúsculos podem ser comparados com o sistema cardiovascular, por exemplo. Isso nos deu a ideia para outras aplicações do nosso novo método além dos canais de aquecimento ou resfriamento para roupas, como diagnóstico [médico], armazenamento e transporte de substâncias que só são necessárias em pequenos volumes, como perfumes e fragrâncias, ou que são muito caras, como medicamentos," disse Liedert.
O material produzido pelos pesquisadores brasileiros combina transparência, grande dureza e baixa densidade. [Imagem: Ag.Fapesp]
Vidro duro
Um material vitrocerâmico transparente, de grande dureza e baixa densidade, poderá substituir os vidros utilizados nas telas de tablets e smartphones ou os vidros blindados utilizados em veículos, edifícios e viseiras de capacetes.
O material foi desenvolvido por Leonardo Sant'Ana Gallo, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
A sintetização do novo vidro - uma cerâmica complexa de fórmula MgO-Al2O3-SiO2 - acaba de ser premiada no 11º Simpósio Internacional sobre Cristalização em Vidros e Líquidos, em Nagaoka, Japão, uma das mais importantes reuniões internacionais na área de vidros.
Vitrocerâmica
A vitrocerâmica é um vidro que passa por um processo parcial de cristalização. O vidro comum é um material amorfo, que não apresenta fases cristalinas. Já a vitrocerâmica possui formações cristalinas distribuídas pelo meio amorfo. "São as fases cristalinas que determinam suas características especiais", afirmou Leonardo.
Se atingida por um projétil, por exemplo, o vidro se rompe, mas, ao romper, absorve a energia do projétil, de modo que este não a atravessa.
"Devido às suas características - transparência, dureza e baixa densidade -, essa vitrocerâmica tem um grande potencial de aplicação. Com ela, seria possível, por exemplo, produzir smartphones com telas mais finas, o que contribuiria para a diminuição do peso dos aparelhos. Ou janelas à prova de balas mais leves e tão eficientes quanto as que possuem os vidros blindados atuais", disse Leonardo.
Cristalização
Para obter a cristalização da vitrocerâmica, a mistura de óxidos é submetida a dois tratamentos térmicos: um no patamar próximo de 700 graus Celsius e outro no patamar de 900 graus Celsius.
Mas, para obter um vidro com as qualidades adequadas é preciso controlar cuidadosamente a composição química, as temperaturas e o tempo em que o material é aquecido.
"O interessante foi que conseguimos um material que continua transparente após a cristalização. Isso não é comum, nem fácil de se obter. Geralmente, após cristalização, os materiais ficam opacos," acrescentou o pesquisador.
A equipe já depositou um pedido de patente da nova vitrocerâmica junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). "Logo poderemos buscar parceiros, buscando colocação do produto no mercado", concluiu o pesquisador.
A designer argentina Aldana Ferrer Garcia desenvolveu três modelos de janelas que permitem ao morador uma nova experiência de ver o céu de dentro de casa
DivulgaçãoDivulgação A designer argentina Aldana Ferrer Garcia desenvolveu três modelos de janelas que permitem ao morador uma nova experiência de ver o céu de dentro de casa
Quem mora em um apartamento sem varanda sabe que não é tão simples olhar para o céu acima da construção para ver as estrelas e a lua. A situação é ainda mais dramática para aqueles que vivem em andares mais altos, já que a altura pode causar pânico de se estender diante da janela. Pensando nessas pessoas, a designer argentina Aldana Ferrer Garcia desenvolveu a linha More Sky, composta por três modelos de janela que oferecem ao morador uma nova experiência de ver o céu.
A primeira é uma janela que imita uma espécie de cama e na qual o morador pode se deitar e admirar, horizontalmente, o céu. Pode ser uma experiência única se você conseguir se deitar nas alturas e caso o seu vizinho de cima não tinha a mesma ideia e também adote a mesma janela, tampando sua visão! Divulgação A designer argentina Aldana Ferrer Garcia desenvolveu três modelos de janelas que permitem ao morador uma nova experiência de ver o céu de dentro de casa
A segunda opção é bem parecida com a primeira, mas se diferencia por não exigir que o morador tire o pé do chão e deite na estrutura, apenas pede que ele se debruce. Essa já dá para encarar, não? Divulgação A designer argentina Aldana Ferrer Garcia desenvolveu três modelos de janelas que permitem ao morador uma nova experiência de ver o céu de dentro de casa
Finalmente, o modelo de janela é uma semi-cápsula, na qual você pode se sentar e observar a paisagem ao redor. Uma boa pedida para quem quer meditar. Em entrevista ao Contemporist, a profissional afirmou que essa série é, simultaneamente, um objeto e um novo espaço para a casa. “O More Sky é um canto aconchegante que proporciona alívio visual, acesso à luz sola e ar fresco para pequenos apartamento”, defende a designer argentina Aldana Ferrer Garcia. Divulgação A designer argentina Aldana Ferrer Garcia desenvolveu três modelos de janelas que permitem ao morador uma nova experiência de ver o céu de dentro de casa Ficou curioso? Confira a animação feita pela designer para divulgar o projeto.
Modelo Kendall Jenner no último desfile da ‘maison’ francesa / Getty
Miami, Veneza, Cingapura, Dubai, Seul e... Cuba. Desde o ano 2000, as coleções Cruzeiro da Chanel viajaram pelo mundo todo e, por fim, Karl Lagerfeld revelou seu próximo destino. Como já tinham adiantado vários meios de comunicação internacionais, a casa de moda francesa realizará seu primeiro desfile na América Latina, e Cuba é a localização escolhida.
Em 3 de maio do próximo ano, Havana vai se transformar excepcionalmente em uma passarela não só para os desenhos da proposta Cruzeiro 2016-2017, mas também para o séquito de famosos que comparecem a cada um dos shows da maison. Além de tornar Cuba o cenário de suas propostas, Lagerfeld, que não dá ponto sem nó, vai inspirar sua coleção nas referências estéticas e cores do país caribenho. "A riqueza cultural e a abertura de Cuba ao mundo fazem do país uma fonte de inspiração para Karl Lagerfeld e para a Chanel”, informou a marca em comunicado.
A passagem da Chanel pela capital cubana é uma clara declaração de intenções que se soma às iniciativas que outras marcas, como a Louis Vuitton (realizou o patrocínio artístico de uma mostra realizada em maio deste ano), estão tendo para tirar proveito da abertura comercial que se iniciou no país. Lembremos que há algumas semanas Proenza Schouler e Stella McCartney, com maior ou menor sucesso e acerto, também apresentaram coleções inspiradas em Cuba.
Karl Lagerfeld faz saudação depois de seu último desfile em Paris.
A decisão da casa francesa e do kaiser parece ser parte da febre por Cuba que está começando a despontar. As fotos de Rihanna posando em várias localizações de Havana Velha para a Vanity Fair que foram divulgadas há alguns dias, o editorial da Porter Magazine –a revista da gigante de luxo online Net-a-porter– ambientado no país caribenho e as recentes visitas de famosos como Mick Jagger e Katy Perry dão pistas de como pode evoluir o futuro da ilha após o restabelecimento das relações com os Estados Unidos, em julho do ano passado.
Como bem afirma o Modaes.es, a moda espanhola não é desconhecida na ilha, apesar do hermetismo do país. Em 2014, as empresas espanholas de moda exportaram à ilha produtos avaliados em 26,4 milhões de euros (114,2 milhões de reais), e companhias espanholas como a Mango já têm presença física no país. Quanto tempo levará para a Chanel abrir sua boutique no coração de Havana?
Cite City começará, literalmente, do zero. Em meio ao deserto do estado norte-americano do Novo México, a cidade com capacidade para 35 mil pessoas será construída ao custo de US$1 bilhão.
No entanto, ela não terá um único habitante.
Essa "cidade fantasma" de 40 quilômetros quadrados, um pouco menos que o município pernambucano de Olinda, tem um único objetivo: servir como um imenso laboratório de testes para novas tecnologias urbanas.
Algo expressado em seu próprio nome: "Cite" é a sigla em inglês para Centro para Inovação, Teste e Avaliação.
Campo de provas de tecnologias urbanas
Sistemas de transporte inteligente, fontes alternativas de energia e telecomunicações são algumas áreas que poderão ter Cite City como campo de provas.
O projeto está sendo desenvolvido pela empresa Pegasus Global Holdings, que busca captar o equivalente a mais de R$ 2 bilhões como investimento inicial. Toda a verba virá da iniciativa privada, segundo Robert Brumley, diretor-executivo da Pegasus.
No coração do projeto está o City Lab, uma cidade em escala real construída à semelhança de um município de médio porte norte-americano, com áreas urbanas, suburbanas e rurais, incluindo parques, shopping centers e igrejas.
Mas uma parte essencial da cidade não estará à vista: um centro subterrâneo de operações e manutenção, conectado a toda a infraestrutura da cidade.
Simulador urbano
Brumley espera que o trabalho de construção tenha início ainda em 2015. As obras devem durar cerca de três ou quatro anos.
Cite City foi idealizada em 2011, mas a construção foi postergada diversas vezes por causa de uma série de contratempos, incluindo uma decisão do presidente Barack Obama de tombar os terrenos inicialmente escolhidos para a construção.
De acordo com a Pegasus, Cite City gerará 350 empregos diretos e 3.500 indiretos no Novo México. A Cite City estará a aberta para que empresas testem em suas ruas e prédios tecnologias e produtos sem as restrições oferecidas por uma cidade "real".
Recentemente a Universidade de Michigan inaugurou seu próprio "simulador urbano", com 130 mil metros quadrados, objetivando sobretudo testar carros sem motorista.
Irrealismo
Porém, alguns especialistas mostram ceticismo. Richard E. Hanley, professor do New York City College of Technology, é um deles. "Eles (os idealizadores de Cite City) dizem ter um bom lugar, por exemplo, para testar carros com piloto automático, pois se houver uma falha não teríamos os mesmos riscos de um ambiente urbano. Mas até que isso seja testado em uma cidade real nós não poderemos saber o quão segura tal tecnologia é", afirma Hanley.
O especialista afirma que um dos problemas com novas tecnologias é o fator humano. "Sem pessoas, um teste pode funcionar bem, mas o que acontecerá, por exemplo, quando uma tecnologia estiver ao alcance de adolescentes, por exemplo, buscando novos usos?".
Hanley até defende a Cite City como campo de provas útil para estudos de infraestrutura, mas duvida que possa servir como um verdadeiro "simulador urbano". Mas Brumley argumenta que a cidade será um importante passo intermediário.
"Ao final de seu ciclo de testes, novas tecnologias precisam de qualquer maneira serem testadas em áreas habitadas antes de ser aprovadas pelas autoridades. Somos um passo intermediário que não oferece riscos de segurança", afirma.
Uma equipe de pesquisadores do Japão desenvolveu proteínas que produzem luz visível a olho nu
Uma equipe de pesquisadores do Japão desenvolveu proteínas que produzem luz visível a olho nu. O estudo foi publicado na revista americana “Proceedings of the National Academy of Sciences”.
As proteínas, chamadas de “nano lanternas”, podem ser usadas em pesquisas médicas e como uma alternativa à luz elétrica, disse a equipe de pesquisadores da Universidade de Osaka e do Instituto Rinken, que é ligado ao governo.
Diferentemente das proteínas brilhantes convencionais – que emitem um brilho fraco, visível apenas com a ajuda câmeras supersensíveis – as proteínas desenvolvidas pela equipe japonesa emitem luz forte o suficiente para serem vistas sem a necessidade de equipamentos especiais.
“No futuro, esperamos criar árvores de rua que brilham para economizar energia com a iluminação pública.” disse Takeharu Nagai, vice-diretor do Instituto Universitário de Pesquisa científica.
Image copyrightDavid Uzochukwu Image caption‘Cry me a river’, vencedor do concurso EyeEm 2014, foi realizado um ano antes, quando Uzochukwu tinha apenas 14 anos, e é o primeiro auto-retrato do qual ele diz ter 'genuinamente' gostado.
Um fotógrafo de 16 anos está causando sensação na Europa pela qualidade de seu trabalho e seu precoce percurso autodidata.
David Uzochukwu pegou pela primeira vez uma câmera quando tinha dez anos. Aos treze, as fotos de viagens de família feitas com o equipamento barato da mãe deram lugar a elaborados autorretratos conceituais.
Dois anos mais tarde, em 2014, foi eleito 'Fotógrafo do Ano' entre 15 mil competidores de 150 países no prestigioso concurso EyeEm, realizado em Berlim.
"No minuto que descobrimos o perfil de David entre os candidatos soubemos que estávamos diante de algo especial", afirmou à BBC Brasil Severin Matusek, membro do júri do concurso, que descreve Uzochukwu como "um artista excepcional".
"Aos 15 anos, ele era capaz de criar com suas fotos uma atmosfera única, que gera imediatamente uma conexão emocional entre o sujeito, que muitas vezes é ele próprio, e o público."
Image copyrightDavid Uzochukwu Image caption Uzochukwu diz ter uma 'conexão emocional' com esta foto, que o retrata flutuando em uma lagoa gelada no final do inverno Image copyrightDavid Uzochukwu Image caption 'Quando olho para esta foto, posso realmente sentir uma conexão com o personagem', afirma o fotógrafo. Image copyrightDavid Uzochukwu Image caption‘Monolith’ é a imagem preferida de Uzochukwu entre todas as que já realizou, 'muitas delas planejadas durante dias' O trabalho do jovem já foi exposto em galerias em Paris, Nova York, Toronto, Duesseldorf, Tóquio e Londres, conquistou os prêmios Canon x Exhibitr Student Photography Award e Flickr 20 Under 20.
Também chamou a atenção da agência francesa Iconoclast Image, que desde o começo do ano representa Uzochukwu.
Mas para o artista, a fotografia segue sendo um hobby, mais que um trabalho.
"Só fotografo o que me dá prazer. No vejo sentido em fazer um trabalho com o qual não possa me identificar. Quero oferecer um trabalho sincero. E por enquanto não tenho contas a pagar", disse em entrevista à BBC Brasil. Image copyrightDavid Uzochukwu Image caption 'Tinha muito medo de errar para pedir que alguém me deixasse tirar seu retrato.' Image copyrightDavid Uzochukwu Image caption Com o auto-retrato, ele diz que se sentia livre para fotografar 'por quanto tempo fosse necessário, sem depender de alguém que sacrificasse seu tempo ou que estivesse disposto a sofrer' Image copyrightDavid Uzochukwu Image caption Mas o fotógrafo admite que estar envolvido em todos os aspectos de uma imagem é algo 'catártico' e 'insanamente recompensador' "Meu negócio sempre foi tentativa e erro, e alguns tutoriais online. Acho divertido descobrir uma ferramenta com o tempo, experimentando", explicou.
Para ter liberdade para refazer uma mesma imagem repetidas vezes, Uzochukwu optou por começar a fotografar autorretratos. Image copyrightDavid Uzochukwu Image caption Realizada durante uma viagem de carro pela costa do Pacífico entre o Canadá e os Estados Unidos, esta foto é para Uzochukwu uma lembrança “de como sempre há algum amigo de quem sinto falta do outro lado do mundo”. Image copyrightDavid Uzochukwu Image caption As imagens também refletem a ligação do artista com a natureza e sua paixão pela dança e pela literatura Image copyrightDavid Uzochukwu Image caption Segundo Uzochukwu, essa foto, intitulada 'Gather force from the sea’, “encapsula (sua) relação com a natureza”. Suas fotos foram associadas a sensações como melancolia, influenciadas, talvez, pelas experiências de vida do jovem nascido na Áustria de pai nigeriano e mãe austríaca, ambos sem qualquer conexão com o mundo da arte.
Uzochukwu se mudou para Bruxelas há pouco mais de um ano em companhia da mãe e da irmã, deixando o pai em Luxemburgo, para onde a família tinha se mudado quando o garoto tinha seis anos.
"Tudo isso me moldou. É de partir o coração e, ao mesmo tempo, rejuvenescedor ter uma visão interior de diferentes países e cidades com atmosferas muito diferentes. Também faz com que eu sempre sinta saudade de alguém", explicou à BBC Brasil. Image copyrightDavid Uzochukwu Image caption 'Nunca me sinto tão livre como no mar', afirma Image copyrightDavid Uzochukwu Image caption O fotógrafo garante que só gosta de suas imagens 'se a razão pela qual as fiz é forte o suficiente para segurar a atenção por algum tempo' Atualmente, Uzochukwu cursa o último ano do ensino secundário e divide seu tempo livre entre a fotografia e em preparar cartas se candidatando a vagas em universidades.
"Estou procurando faculdades de cinema, mas também considero aulas de filosofia ou biologia. Eu meio que só quero aprender!", afirma.
Image caption A principal obra de George Boole (1815-1864) foi "Uma Investigação das Leis do Pensamento" (1854)
Cada vez que você faz uma busca simples no Google ou em qualquer outro buscador informático, entre os mecanismos de programação que permitem encontrar o que procura há princípios de lógica que foram concebidos há mais de 150 anos.
Foi o matemático britânico George Boole (1815-1864) que inventou um sistema de álgebra que é chave para a programação de hoje.
Boole foi homenageado nesta segunda-feira, no 200º aniversário de seu nascimento, com um Google Doodle, uma versão modificada do logotipo na página da empresa.
O logotipo animado ilustra as chamadas portas lógicas, que são usadas em computação e derivam de funções booleanas.
A álgebra de Boole, ou álgebra booleana, é uma estrutura algébrica que esquematiza as operações lógicas, e está presente em todas as partes: desde a programação por trás dos videogames até o código dos aplicativos e programas de computador que usamos.
Pode-se dizer que os tijolos que formam a programação, que são os comandos ou instruções dadas a um sistema informático, são todos baseados na lógica de Boole.
"Se você é um programador não há como escapar do operador booleano", afirma Michael Dunn, da Gospelweare, uma desenvolvedora de aplicativos para iOS e Android.
E, OU e NÃO
Image copyrightTHINKSTOCKImage caption As peças fundamentais da programação, que são os comandos e instruções dadas a um sistema informático, são baseadas na lógica de Boole Durante os últimos 17 anos de sua vida, George Boole estabeleceu o conceito de lógica algébrica em matemática e simplificou o mundo em enunciados básicos que tinham "sim" ou "não" como resposta, usando a aritmética básica nessa tarefa.
"As interpretações respectivas dos símbolos 0 e 1 no sistema de lógica são Nada e Universo", disse o matemático.
Esse conceito, que ele introduziu em 1847 e expandiu sete anos mais tarde, é o que está presente nos programas atuais de informática.
"Há um enunciado booleano quase a cada duas linhas de um programa informático, é uma parte totalmente integral da programação", afirma Dunn.
Boole usou o conceito de portas lógicas, ou perguntas, que exploram um enunciado.
As portas lógicas mais básicas são, na linguagem original de Boole, E ("AND", no original em inglês), OU ("OR") e NÃO ("NOT").
Em seguida, essas três portas podem se combinar para criar enunciados mais complexos. Image copyrightReproducaoImage caption O logotipo do Google ilustra as portas lógicas usadas em computação e que são derivadas das funções de Boole: as letras se acendem baseadas na lógica das portas abaixo delas Deste modo, quando se busca na internet por "Miley Cyrus", por exemplo, há um uso implícito da lógica booleana do comando E para combinar as duas palavras, "Miley" e "Cyrus".
Muito antes do Google, nos primeiros anos das buscas por computador, era comum usar os comandos E, OU e NÃO para filtrar os resultados.
Hoje, os avanços na tecnologia de buscas fazem com que muitas delas possam se realizar usando uma linguagem mais natural.
Ainda assim, o Google ainda permite aos usuários escrever E ou incluir o símbolo de subtração para afinar os resultados.
Impacto histórico
Boole morreu há 150 anos, aos 49 anos.
Em 1864 ele ficou muito doente após se encharcar sob a chuva ao caminhar até o lugar em que dava aulas.
Morreu em 8 de dezembro daquele ano, por um derrame pleural, acúmulo de água nos pulmões.
O próprio Boole tinha certa noção do impacto histórico que seu sistema de lógica poderia ter.
Em 1851 ele disse a um amigo que a lógica booleana poderia ser a "contribuição mais valiosa, se não a única, que fiz ou que provavelmente farei à ciência, e é o motivo pelo qual desejaria ser lembrado, se é que serei lembrado, postumamente."
E assim aconteceu - como lembra a animação no maior buscador do mundo.
Este pequeno computador que cabe no bolso roda Windows 10 e tem leitor de digitais
Ultimamente, estamos vendo diversos PCs portáteis que rodam versões completas do Windows. No entanto, o Kangaroo parece ser o mais promissor de todos: ele custa apenas US$ 99, pode usar um iPad como tela, e será vendido diretamente pela Microsoft.
O Kangaroo pode ser conectado à TV ou a um monitor via HDMI para funcionar. Também há um app que permite usá-lo a partir de um iPad, usando um cabo Lightning-USB.
Você pode conectá-lo à tomada, mas isso não é obrigatório, pois há uma bateria para “uso casual” que promete durar até quatro horas.
O dispositivo tem processador quad-core Intel Cherrytrail (Atom x5-Z8500), 2 GB de RAM e 32 GB de armazenamento expansível via microSD, e roda Windows 10 Home.
O Kangaroo tem um corpo preto de alumínio com dimensões 124 mm x 80,5 mm x 12,9 mm e 200g (470g com o carregador). Na lateral, há um leitor de impressões digitais para fazer login sem senha através da plataforma Windows Hello.
Ele se conecta à internet apenas via Wi-Fi 802.11ac dual-band (não há porta Ethernet) e possui duas portas USB para plugar o teclado e mouse, além de Bluetooth para periféricos sem fio.
Repare que, na primeira imagem, o Kangaroo parece ser composto por dois blocos. A parte menor se chama Kangaroo Dock, onde ficam a saída HDMI e as portas USB; você poderá trocar este dock por outros no futuro.
O VentureBeat testou o Kangaroo, e ficou impressionado: ele demorou menos de 30 segundos para fazer boot, não houve problema com os periféricos (foi uma dor de cabeça no Intel Compute Stick) e o Wi-Fi funciona bem, embora pudesse ser mais rápido (o chip Wi-Fi é menos potente do que os encontrados em laptops caros).
Em se tratando de desempenho, eu venho testando o Kangaroo por vários dias e estou impressionado. O Windows 10 Home é ágil no dispositivo, só não é adequado para uma carga muito pesada. Ele está muito bem adaptado para navegar na web, trabalhar com arquivos do Office, fazer streaming de mídia e outras tarefas comuns.
O Kangaroo tem apoio da Microsoft e da Intel. Ele é vendido pela empresa InFocus, e tem design fabricado pela Foxconn. A InFocus planeja revelar mais produtos e acessórios na feira CES 2016 – incluindo um monitor e docks de expansão – além de uma versão mais potente deste mini-PC.
Ele está disponível por US$ 99 através da Newegg, e será vendido nas lojas americanas da Microsoft em meados de novembro. [Kangaroo – VentureBeat – BGR]
Ou Deus de fato joga dados com o Universo, ou os spins dos elétrons podem conversar entre si mais rapidamente do que a velocidade da luz, e a velocidade da luz não seria o limite universal de velocidade. [Imagem: ICFO]
Realismo local
Um experimento histórico obteve a refutação mais forte até hoje do princípio do "realismo local", defendido por Albert Einstein, que afirma que o Universo obedece a leis, e não ao acaso - uma crítica à mecânica quântica - e que não há forma de viajar ou trocar informações mais rápido que a luz.
O experimento, executado na Universidade Tecnológica de Delft, na Holanda, é o chamado "teste de Bell incontestável" (loophole-free Bell test), cujos resultados abrem ou a possibilidade da existência de influências "escondidas" além do espaço-tempo, ou elimina o limite de velocidade universal - a velocidade da luz.
No experimento, dois elétrons presos dentro de dois cristais de diamante diferentes foram entrelaçados (ou emaranhados), o que significa que tudo o que acontece a um afeta imediatamente o outro. A seguir, a equipe mediu o spin de cada um dos elétrons.
Na teoria quântica, o entrelaçamento é poderoso e misterioso: matematicamente os dois elétrons são descritos por uma única função de onda, que somente especifica se eles têm o mesmo spin ou spins diferentes, mas não qual em que direção seus spins apontam.
O realismo local, preferido por Einstein, tenta explicar esse fenômeno com menos mistério, dizendo que as partículas devem estar apontando para algum ponto, mas nós simplesmente não sabemos em que direção até que façamos uma medição.
Einstein em um beco sem saída
No experimento, contudo, quando foram medidos, os elétrons aparecem individualmente aleatórios, mas concordam bem demais em que direção apontar. Tão bem, na verdade, que eles não poderiam ter orientações prévias à medição, como afirma o realismo.
O comportamento observado dos elétrons só é possível se eles se comunicassem um com o outro, algo que seria muito surpreendente para elétrons presos em cristais diferentes - mais do que isso, os dois diamantes estavam em edifícios diferentes, a 1,3 km de distância um do outro.
Além disso, as medições foram feitas tão rapidamente em cada um dos diamantes - usando relógios atômicos para sincronizá-las - que não haveria tempo suficiente para que os elétrons se comunicassem, nem mesmo se seus sinais de um para o outro viajassem à velocidade da luz.
Isto coloca o realismo local em um beco sem saída: se os spins dos dois elétrons são reais, ou a ação fantasmagórica à distância é real, ou os elétrons devem ter-se comunicado. Mas, se eles se comunicaram, eles fizeram isso mais rápido do que a velocidade da luz.
Assim, o experimento dá uma refutação quase perfeita da visão de mundo de Einstein, em que "nada viaja mais rápido do que a luz" e "Deus não joga dados". Pelo menos uma destas declarações deve estar errada.
Para usar as palavras de Einstein, ou Deus de fato joga dados com o Universo e a ação fantasmagórica à distância é real, ou os spins dos elétrons podem conversar entre si mais rapidamente do que a velocidade da luz, e a velocidade da luz não seria o limite universal de velocidade.
O experimento exigiu o desenvolvimento do gerador de números aleatórios mais rápido já construído, além de relógios atômicos superprecisos. [Imagem: ICFO]
Gerações de teorias
Max Planck, o homem que tirou Einstein de um emprego de funcionário público e o levou para a universidade, costumava dizer que não é possível convencer opositores de uma nova teoria: uma nova teoria só triunfa quando esses opositores finalmente morrem e cresce uma nova geração acostumada com a nova teoria.
Neste caso, mais de uma geração vem trabalhando na construção desse experimento incontestável. Contudo, parece não existir ainda a nova teoria triunfante, mas tão somente a negação da completude da teoria antiga. Assim, para compreendermos totalmente o alcance das possibilidades que se abrem, talvez seja necessário esperar, não o morrer, mas o nascer de uma nova geração - ou, talvez, de um novo Einstein.
Mas os frutos do experimento já estão sendo colhidos.
"Trabalhar neste experimento nos levou a desenvolver tecnologias que agora podemos aplicar para melhorar a segurança das comunicações e a computação de alto desempenho, e outras áreas que requerem números aleatórios de alta qualidade e alta velocidade," disse o professor Morgan Mitchell, membro da equipe.
Bibliografia:
Loophole-free Bell inequality violation using electron spins separated by 1.3 kilometres B. Hensen, H. Bernien, A. E. Dréau, A. Reiserer, N. Kalb, M. S. Blok, J. Ruitenberg, R. F. L. Vermeulen, R. N. Schouten, C. Abellán, W. Amaya, V. Pruneri, M. W. Mitchell, M. Markham, D. J. Twitchen, D. Elkouss, S. Wehner, T. H. Taminiau, R. Hanson Nature Vol.: Published online DOI: 10.1038/nature15759
Cientista da computação utiliza um braço robótico de rastreamento ocular para pintar um quadro, ao mesmo tempo comendo e bebendo; demonstrando como, no futuro, a tecnologia poderia ajudar as pessoas em multi-tarefas, literalmente, dando-lhes uma mão extra.
Matthew Stock reports. Matthew da relata.Video provided by Reuters Vídeo fornecido por Reuters
Quer fugir ao trânsito caótico? Então decore este nome: TF-X.
The TF-X™
É o primeiro automóvel que pode ser usado na terra no ar, como os famosos veículos voadores do clássico do cinema Blade Runner.
Com um design semelhante a um jato particular, o TF-X tem um motor elétrico, quatro rodas e duas asas, que se dobram para que possa ser conduzido como um carro “normal”.
A empresa norte-americana Terrafugia, responsável pela invenção, promete que estará à venda este ano. Isso mesmo: já em 2015.
O modelo foi desenhado para percorrer longas distâncias, por terra e pelo ar.
A autonomia de voo é de pelo menos 500 quilômetros.
Piloto automático.
Quem comprar um TF-X vai precisar apenas instalar um programa que indica ao veículo o destino desejado.
A página oficial da empresa informa que não é necessário ter licença especial de voo.
O motorista/piloto demora 5 horas para aprender a conduzir o TF-X.
Ele é capaz de descolar e aterrissar de forma autônoma, sem a necessidade de interferência do condutor/piloto.
Em apenas alguns segundos o pequeno jato transforma-se num carro que pode ser guardado na garagem.
Para oferecer uma viagem segura, o TF-X tem uma base de dados que informa sobre o tráfego aéreo e o mau tempo.
Tem ainda um sistema de paraquedas que, quando ativado pelo operador, em caso de emergência, notifica as autoridades.
O diretor executivo da empresa disse à Reuters que o TF-X foi criado com o intuito de ser um veículo voador que possa ser usado por um grande segmento da população. Assim, o modelo será vendido com o preço mais baixo possível. O valor não foi revelado.