quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

62% dos brasileiros não têm internet em casa, revela pesquisa

Apesar do crescimento da tecnologia no país, desigualdade ainda é forte.

62% dos brasileiros não têm internet em casa, revela pesquisa 

(Fonte da imagem: ThinkStock)
Por mais que a internet pareça uma realidade bastante presente no Brasil, ela ainda está longe de atingir a grande maioria da população. De acordo com dados da pesquisa TIC Domicílios 2011, promovida pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC), apenas 38% dos brasileiros possuem e acessam a rede em casa.
Apesar de confirmar a presença da desigualdade social no país, o estudo mostra dados positivos, pois os números de 2010 eram ainda piores: a internet estava em apenas 27% dos lares. O crescimento ocorre também em relação à presença de um computador nas casas, que passou de 35% para 45%. O domínio ainda é do PC de mesa (79% dos entrevistados têm ao menos um), mas os laptops sobem a cada ano (presente em 39% das casas).
A TIC aborda também a tecnologia móvel: a porcentagem dos tablets no Brasil ainda está em 1%, enquanto os demais portáteis (video games ou smartphones) atingem 10% dos entrevistados. Confira outros dados obtidos pela pesquisa, realizada em 25 mil residências brasileiras:
  • Na classe C, uma em cada quatro casas tem um PC desktop – o número é 81% na classe A;
  • A própria casa (67%) é o local de maior acesso na internet. A prata fica com as lan houses (28%);
  • A zona rural é a mais sem internet do país (90%). O Nordeste é a região de pior índice (79%);
  • A banda larga fixa está em 68% das casas com internet. A 3G em apenas 18% — e é a primeira vez que a internet móvel (portátil) ultrapassa o acesso discado;
  • 17% dos entrevistados utilizam internet no celular pré-pago;
  • 69% dos brasileiros estão no Facebook e/ou Orkut.
Para ter acesso à pesquisa completa, clique aqui.
Fonte: Publicom


Brasileiro substitui equipamento de 25 mil dólares por invenção de 4 reais

Dispositivo também simplifica a espectrometria de massa, técnica que era avaliada como de elite, cara e complicada.
Brasileiro substitui equipamento de 25 mil dólares por invenção de 4 reais

Desenho como a invenção brasileira funciona (Fonte da imagem: Reprodução/Analyst)
Se você ouve alguém dizer que usou o bom e velho jeitinho brasileiro para resolver algum problema, sabe que isso, em outras palavras, significa que o que parecia quase impossível foi resolvido de forma simples e pouco convencional.
E foi assim que uma invenção, liderada pelo cientista Jesuí Vergilio Visentainer, da Universidade Estadual de Maringá, conquistou a capa de junho da revista Analyst, da Royal Chemical Society — os pesquisadores brasileiros construíram um dispositivo de 4 reais para substituir um equipamento que custa 25 mil dólares (ou cerca de 50 mil reais).
Além do baixo valor, os itens utilizados para fazer tal façanha surpreendem ainda mais por serem bastante comuns: uma lata de ar comprimido, uma mangueira de soro, uma agulha de injeção e um capilar de sílica.

Por fim, o invento deu mais do que certo: ele é sensível, portátil e promete realizar de forma mais simples as análises feitas por espectrometria de massas.

A utilização do dispositivo no mercado

Segundo os desenvolvedores do projeto, o dispositivo poderia ser utilizado em atividades rotineiras — como verificar se um alimento não está contaminado ou se uma determinada bebida tem qualidade.
Assim, a espectrometria de massas — que consiste na análise dos componentes químicos presentes em um material —, em vez de ser apenas acessível em laboratórios de análises, seria popularizada. Em competições esportivas, por exemplo, o aparelho poderia ser utilizado no exame antidoping, apresentando o resultado em apenas 30 minutos.
Fonte: Inovação Tecnológica e Analyst