quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Rio Info 2011 começa com críticas ao governo

O assunto que mais se escuta em todos os lugares é crítica ao governo, sobretudo, corrupção política. Qualquer evento hoje é praça de gritos calorosos e revoltados, parece que não foi diferente na Rio Info 2011...


Segundo o Jornal o Globo...


RIO - A nona edição da Rio Info 2011, maior feira do setor de tecnologia na cidade e uma das mais importantes do Brasil, começou com críticas ao governo. Benito Paret, presidente do Sindicado das Empresas de Informática do Estado do Rio e coordenador-geral do evento, afirmou que ainda falta apoio do poder público para o desenvolvimento do setor. Ele lembrou que o Brasil ainda importa 70% do software que consome e que o país vai mal na comparação com outros emergentes, como China e Índia.
- O presdente Obama recentemente recebeu empresários para discutir a crise na Casa Branca, e havia representantes do setor lá. Aqui não somos chamados nunca para almoçar ou jantar no Palácio da Alvorada, com a presidente Dilma. Nem mesmo no Palácio das Laranjeiras, com o governador - reclamou Paret.
Ele admitiu que o governo federal já acenou com medidas positivas - como as apresentadas no programa Brasil Maior, o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e a nova regra que permite às teles atuar na distribuição de TV por assinatura -, mas classificou as iniciativas de insuficientes.
Paret afirmou que as regras de investimento do setor - contrapartida de incetivos fiscais - não são bem fiscalizados e muitas vezes há uma "negociação iô-iô", onde a pesquisa ou a patente é feita fora do país. Ele afirmou ainda que o projeto de criação da Embrapi - espécie de Embrapa para o setor industrial - é boa, mas que o governo "passaria vergonha se fosse perguntado quanto investiu no Sofitex nos últimos dez anos". Paret disse que, com os incentivos certos, o setor de tecnologia teria potencial para crescer:
- Hoje o setor é formado por 75 mil empresas, emprega direta ou indiretamente um milhão de pessoas. Em dez anos, podemos representar 8% do PIB (Produto Interno Bruto, bens e serviços produzidos no país em um ano).


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/09/27/rio-info-2011-comeca-com-criticas-ao-governo-925457025.asp#ixzz1ZGusmXfH 

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