quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Cadeia Produtiva de Gemas, Jóias e Afins compreendem desde a extração mineral, a indústria de lapidação, artefatos de pedras, a indústria joalheira e de folheados, bijuterias, os insumos, matérias-primas e as máquinas e equipamentos usados no processo de produção, além das estratégias de marketing e a incorporação do design aos produtos.









  O Brasil é internacionalmente conhecido  pela diversidade e pela grande ocorrência de pedras preciosas em seu solo. É o segundo maior produtor de esmeraldas e o único de topázio imperial e turmalina Paraíba.  Também produz, em larga escala, citrino, ágata, ametista turmalina, água-marinha, topázio e cristal de quartzo. 
Atualmente, estima-se que o país seja responsável pela produção de cerca de 1/3 do volume das gemas do mundo, excetuados o diamante, o rubi e a sa.ra. É considerado, ainda, um importante produtor de ouro. Em 2004 o Brasil alcançou 42 toneladas, o que lhe assegurou o 13º lugar no ranking mundial, segundo o GFMS (Gold Survey, 2005).
O potencial do mercado externo para pedras de cor é favorável, tendo em vista a recuperação do mercado internacional nos últimos dois anos. Para folheados e bijuterias, o nicho que se apresenta mais promissor é o de design, com pedras naturais, cuja demanda encontra-se crescente.Já o potencial de crescimento da indústria joalheira de ouro é enorme. Apesar dos progressos obtidos, o Brasil representa menos de 1% da produção mundial (22º país produtor em 2004, segundo o GFMS – Gold Trends 2005) e pouco mais de 1% das exportações mundiais de jóias.No entanto, assunto recorrente da diferença cambial existente entre as cotações do paralelo e do oficial, atualmente em torno de 12%, precisa ser equacionado.  A compra do ouro e das pedras preciosas no mercado interno é feita com base no dólar paralelo. Dessa forma, o industrial compra o ouro/gemas numa cotação maior (paralelo) e os vende numa menor (oficial), acarretando sérios prejuízos e perda de competitividade, além de estimular o contrabando.  No passado, o governo através da Resolução BACEN 1121/86, ao criar o câmbio ouro, resolveu essa questão.  Posteriormente o câmbio ouro foi incorporado no flutuante, que também apresenta defasagem.






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